Homem é preso por divulgar blitz da polícia em grupos de WhatsApp




Na última terça-feira, 3 de junho de 2025, um caso inusitado chamou atenção em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina. Um homem de 54 anos foi preso em flagrante após divulgar em um grupo de WhatsApp a localização exata de uma blitz da Polícia Militar. A atitude, além de imprudente, é considerada crime pelo Código Penal Brasileiro.

A blitz ocorria na Rua Vinte e Sete de Fevereiro, próximo à saída para o bairro Bom Jesus. No grupo chamado “Rolê de boa na city”, o suspeito compartilhou mensagens em tom de deboche, se referindo aos policiais como “pastores colhendo dízimos” e alertando sobre a presença da fiscalização no local.

A Polícia Militar foi informada sobre a divulgação por meio de denúncias anônimas e, após identificar o autor, realizou a abordagem. O homem confessou ter enviado as mensagens e apresentou voluntariamente os áudios e a imagem usados para alertar outros integrantes do grupo.

Ele foi preso com base no artigo 265 do Código Penal, que trata de atentado contra a segurança ou o funcionamento de serviço de utilidade pública. A pena prevista para esse tipo de crime varia de um a cinco anos de reclusão, além de multa.

Segundo a PM, ações como essa comprometem diretamente a eficácia das operações policiais, podendo facilitar a fuga de criminosos, pessoas com mandados de prisão em aberto ou que estejam transportando armas, drogas ou outros itens ilegais.

O caso reforça um alerta importante: divulgar operações policiais em tempo real, mesmo em grupos privados, pode configurar crime e resultar em consequências legais sérias. Segurança pública é um dever do Estado, mas também depende da responsabilidade de cada cidadão.






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