Grupo preso pela Polícia Civil em Itapipoca movimentou R$ 5 milhões em um ano


A operação "Quebrando a Banca”, deflagrada pela Delegacia Regional de Itapipoca, na última terça-feira (28), prendeu dez pessoas. A investigação que resultou na operação policial teve como objetivo o combate aos crimes de extorsão qualificada, lavagem ou branqueamento de capitais, tráfico de drogas, associação para tráfico, formação de organização criminosa e operacionalização de jogos de azar. 

Detalhes do trabalho policial foram divulgados em coletiva de imprensa, na manhã de hoje (02), na Superintendência da PC-CE, em Fortaleza. Na ação policial, que teve o apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, foram presas dez pessoas e cumpridas 24 medidas cautelares de busca e apreensão, sequestro e arresto de bens e valores, além de bloqueio de contas bancárias. Estima-se que os bens apreendidos durante a ação policial somam mais de R$ 1 milhão. 

Conforme as investigações desenvolvidas há cerca de seis meses, os alvos da operação faziam uso de ameaças e violência para garantir o monopólio de jogos eletrônicos e jogos de azar no município de Itapipoca e cidades próximas como Pentecoste e Acaraú. 

Ainda de acordo com as investigações, o dinheiro obtido pelo grupo era utilizado pelos integrantes para ostentar. Então, além das prisões, a operação teve como foco a descapitalização com a apreensão, sequestro e bloqueio dos bens. As investigações apontam que em um ano, o grupo tenha movimentado mais de R$ 5 milhões. 

                              Coletiva de Imprensa 

No total, oito veículos, entre eles, um conversível BMW, uma Hilux, um Corolla e um Troller T4 foram apreendidos. Também foram apreendidas joias, maquinetas e talões de jogos, cadernos de anotação com informações sobre as jogatinas, além de aparelhos celulares e notebooks. As investigações seguem no intuito de identificar e prender todos os envolvidos do esquema criminoso, além de bloquear e apreender os bens e recursos financeiros adquiridos de forma ilícita. 

O delegado geral da PC-CE, Márcio Gutiérrez, reforçou que a operação terá novas fases, principalmente para dar continuidade a descapitalização financeira destas organizações criminosas que, agora, estão migrando para os jogos de azar. 

Fonte: SSPDS

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