Moradores de Itapipoca reclamam da falta de água nas torneiras


Moradores da cidade de Itapipoca, no Norte do Ceará, reclamam da falta de água, em alguns bairros, há mais de dez dias. O bairro Ladeira é um dos mais afetadas. O fornecimento é alternado entre quatro dias e somente por algumas horas a água chega nas torneiras. O bairro da Ladeira é uma das áreas mais elevadas da cidade. A interrupção no abastecimento “está constante e nada é resolvido, apesar de muitas reclamações feitas no escritório local da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará)”, pontou o taxista, Júnior Teixeira.Mesmo os moradores que dispõem de caixa d’água são afetados. “Depois de dois dias, sem abastecimento regular, a água se acaba”, disse o aposentado, Enéas Campos. Quem não tem reservatório sofre mais com o problema. É o caso da dona de casa Luciana Alves. “A gente não tem caixa, não tem condições de está comprando água e pagando a conta todo mês da Cagece”.O gerente da Unidade de Negócios da Cagece da Bacia Curu-Paraipaba, Edmilson Macedo, esclareceu que o problema decorre da falta de água na Fonte Garapas e que “é preciso transpor de uma outra Estação de Tratamento de Água (ETA) distante cerca de cinco quilômetros, que também abastece outros bairros, por isso a água perde pressão e demora até dois, três dias para normalizar”.

Itapipoca tem três açudes com elevada segurança hídrica – Gameleira (75%), Poço Verde (69%), Quandú (48%) – segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).Edmilson Macedo reforçou que hoje o problema no bairro está normalizado, mas quando “ocorre vazamentos na adutora ou um outro problema, a falta de água volta a ocorrer”. Ele frisou, entretanto, que nessa época do ano o consumo aumenta em média 50% por causa do calor. A Cagece vai realizar no início de 2021 uma licitação para dobrar a capacidade de oferta de água da ETA, que é de 500m3/hora. “Temos projeto de melhoria da rede de abastecimento e a partir do próximo ano essas obras devem ser executadas”, pontuou o gerente regional da Cagece. “Essas são as nossas alternativas para resolver esse problema”.

Fonte: Diário do Nordeste

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