A quadra inversona no ceará já está chegando ao fim
Data desta publicação: 22/04/2019 as 12:57
A uma semana para o último mês da quadra chuvosa, diversos municípios amargam chuva abaixo da média histórica. Essas cidades, sobretudo das regiões do Inhamuns e Sertão Central, destoam da maioria dos municípios do Estado que teve bons volumes pluviométricos ao longo da quadra chuvosa, período compreendido entre os meses de fevereiro e maio, a equação é simples e um tanto quanto cruel: pouca água, muito prejuízo. O homem do campo sobrevive da lavoura. E o plantio se mantém com as chuvas. O resultado é dezenas de agricultores desolados. O impacto, no entanto, vai além dos limites da zona rural. A economia nas pequenas e até médias cidades é movida com o dinheiro advindo da agricultura. Quando um elo se quebra, todo o ciclo fica afetado, Madalena, no Sertão cearense, foi a cidade com menor volume observado até dia 20. Conforme a Funceme, foram apenas 297,7 mm, o que representa pouco menos da metade da média esperada. Tururu, por sua vez, figura com o maior desvio negativo dentre os 184 municípios do Estado. O órgão verificou 344,5 mm, o que sinaliza desvio de 62.1%, em três municípios (Acopiara, Saboeiro e Tauá) da região dos Inhamuns, a perda de plantio é estimada pela Ematerce em mais de 60%. Porém, até o fim da quadra chuvosa, esse índice tende a aumentar. Em Tauá, uma das áreas mais críticas é o distrito de Carrapateiras. No sítio Altamira, o cultivo de sequeiro (aquele que depende exclusivamente da chuva) foi totalmente perdido.
Fontes: diário do nordeste
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